Vidas negras importam https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br HIstórias, denúncias e referências para quem quer aprender, mudar e se desconstruir Tue, 07 Dec 2021 12:41:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Programa de mentoria quer conectar executivas negras a estudantes https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/06/14/programa-de-mentoria-quer-conectar-executivas-negras-a-estudantes/ https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/06/14/programa-de-mentoria-quer-conectar-executivas-negras-a-estudantes/#respond Mon, 14 Jun 2021 18:36:07 +0000 https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/files/2021/06/Arte_Executivas-300x215.jpg https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/?p=55

Estão abertas as inscrições para a 5ª edição do programa Executivas do Amanhã, que busca fomentar lideranças femininas nas empresas através de mentoria entre executivas e estudantes.

Na edição deste ano, pela primeira vez, todas as dez mentoras do programa serão profissionais negras, que atuam em cargos de chefia e gerência nas mais diversas áreas do mercado corporativo brasileiro, como o setor de alimentos, o aéreo e o de comunicações.

O programa é organizado pela Exec, em parceria com a Huddle Brasil, ambas empresas de consultoria em recursos humanos.

Ao longo de três meses, de agosto a novembro, as estudantes terão a oportunidade de conhecer e trocar experiências com as profissionais. O intuito é que sejam cultivadas relações de longo prazo entre as participantes, que permaneçam mesmo após o fim do programa.

“Mentoria é um dos pilares essenciais de uma carreira bem sucedida”, conta Lisiane Lemos, gerente de novos negócios do Google e uma das executivas negras selecionadas. Eleita uma das pessoas mais influentes do mundo com menos de 30 anos pela revista Forbes, e integrante do ranking Most Influential People of Africa Descent, que tem apoio da ONU, ela destaca como foi importante ter tido profissionais de referência e conselheiros desde o início da carreira. “O ensinamento mais valioso que aparece em todas as sessões que tive é sobre continuar a corrente e apoiar outras pessoas, seguindo um círculo virtuoso”.

A gerente de Novos Negócios do Google, Lisiane Lemos – Foto: Eliária Andrade/Folhapress

Com o programa, ela espera “estar ao lado das meninas desde o início”, ensinando boas práticas e ajudando-as a construir networking.

André Freire, sócio da Exec, explica que o Executivas do Amanhã surgiu em 2017, do interesse crescente do mercado pela contratação de mais mulheres para cargos executivos, o que os levou a pensar sobre o cenário de sub-representação feminina nesses espaços.

A opção por profissionais negras neste ano reflete o esforço da empresa por aumentar o escopo da diversidade e acolher mais minorias, segundo ele.

No Brasil, apenas 8% da população feminina negra que ocupa o mercado formal está alocada em posições de liderança; a maioria, entretanto, nem sequer exerce trabalho remunerado, segundo levantamento da consultoria Indique Uma Preta.

Apesar disso, Lisiane Lemos observa com otimismo o aumento no número de iniciativas pela inclusão de profissionais negras. Ela aponta, porém, que as mudanças não devem parar nas contratações, mas sim continuar com práticas de retenção, promoção e sustentabilidade da carreira dessas profissionais no mercado.

Podem se inscrever no Executivas estudantes mulheres de todo o país, de qualquer idade e que estejam cursando, no mínimo, o segundo ano de uma graduação reconhecida pelo MEC.

Não haverá prioridade para estudantes negras, mas, segundo Freire, o processo de seleção tem garantido nos últimos anos a presença de estudantes de “todas as raças e regiões do país”. “É um processo competitivo, mas temos fases nas quais conseguimos avaliar perfis, com o intuito de termos uma turma de mentees [como são chamadas as alunas que recebem mentoria, em inglês] diversa”.

Após as inscrições, as participantes passarão por avaliações de competências e entrevistas com sócios da Exec. Ao fim, dez estudantes formarão duplas com as executivas, definidas de acordo com perfis e interesses.

Para se inscrever, basta acessar o site do programa. O prazo é até o dia 26/06.

Confira a lista completa de mentoras desta edição:

Débora Ferraz- Gerente Global de Talent Acquisition, da BRF;

– Camila Arruda- Diretora de RH -da Siemens Gamesa Energia Renovável Ltda;

– Katia Souza – Business Operations Director LATAM, da Aligntech;

– Elisangela Rodrigues Almeida- Diretora Executiva – Grupo In Press.

– Christiane Ferreira Neves- Diretora Comercial LATAM – da Brenntag Group;

– Valentine Giraud- Faculty/Board Member, da Think School of Creative Leadership;

– Thereza Moreno – Vice -Presidente Financeira, da Prudential do Brasil Seguros de Vida S/A;

– Lisiane Lemos – Gerente de Novos Negócios, do Google;

– Carla Moraes – Superintendente de Engenharia de Software, do Itaú;

– Dilma Souza Campos – CEO, da Outra Praia.

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Nossa vivência em forma de arte é nossa arma, diz Karol Conká https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/05/26/nossa-vivencia-em-forma-de-arte-e-nossa-arma-diz-karol-conka/ https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/05/26/nossa-vivencia-em-forma-de-arte-e-nossa-arma-diz-karol-conka/#respond Wed, 26 May 2021 03:08:02 +0000 https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/WhatsApp-Image-2021-05-25-at-16.43.50-300x215.jpeg https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/?p=36 Um ano após morte de George Floyd, convidados para lives na Folha avaliam que apesar de avanços no combate ao racismo ainda há um longo caminho pela frente

 

A cada 23 minutos um jovem negro morre violentamente no Brasil. Essa frase não é nova, mas resume a realidade dos jovens brasileiros. 

Nesta terça (25), data em que há um ano George Floyd, um homem negro, foi assassinado nos EUA por um policial branco, Derek Chauvin, a Folha realizou uma série com quatro lives com o mote Vidas Negras Importam. O objetivo era analisar como o caso Floyd, que ganhou o mundo e gerou protestos concomitantes em quase 50 países, impactou o Brasil, país de luta e resistência negras que só começam a ser reconhecidas pela imprensa na última década.

O primeiro bate-papo, cujo tema foi sistema penitenciário, foi conduzido pelo repórter Jairo Malta. Um dos temas recorrentes quando o assunto é o aprisionamento é a ressocialização das pessoas privadas de liberdade após o cumprimento da pena. 

“Até tem trabalho para fazer lá dentro [da prisão]. Costurar uma bola, fazer um artesanato, mas quando o preso sai, que emprego ele vai ter? Vai costurar bola?”, questiona o rapper Christian de Souza Augusto, conhecido como Afro-X, que participou do debate. 

Cena da live Vidas Negras Importam - Sistema Penitenciário com Jairo Malta, Afro-X e Preto Zezé - Foto: Matheus Moreira
Cena da live Vidas Negras Importam – Sistema Penitenciário com Jairo Malta, Afro-X e Preto Zezé – Foto: Matheus Moreira

Afro-X parte da sua própria experiência no sistema prisional para analisar como a ressocialização nos moldes atuais se traduz na prática.

“Pulam-se os passos para uma sociedade democrática, que é trabalhar os requisitos básicos que estão na nossa Constituição, como direito à moradia, direito a oportunidades e outros requisitos. Quando você não assegura esses direitos, é muito difícil de se falar em ressocialização”, argumentou o rapper. “Se a socialização não funciona, a ressocialização será repleta de iniciativas tímidas, ainda que sejam relevantes”.

A música foi o ombro amigo do rapper durante o encarceramento, ocasião em que nasceu o 509-E. “Prova viva que, mesmo diante de uma estatística, é possível recuperar as pessoas”. 

A dupla com o rapper Dexter foi formada no início dos anos 2000, no presídio do Carandiru, como parte de um movimento que nasceu dentro da prisão para reivindicar os direitos dos detentos e o nome 509-E marca o registro da cela em que estavam presos.

o empresário e presidente da Cufa (Central Única das Favelas), Preto Zezé, que também participou da live, ressalta outro aspecto, este que corre paralelamente ao encarceramento. Para ele, o foco em repressão e policiamento ostensivo por parte dos agentes de segurança pública é um dos motivos pelos quais tantos jovens negros morrem em decorrência de operações policiais.

 “Não são só os criminosos que morrem, o Brasil é um dos países que mais mata policiais também. Todos perdem nessa guerra“, afirma.

A situação é complexa, em especial quando considerado o caráter estrutural do racismo no Brasil, que atinge também a imprensa, por exemplo. 

Para a jornalista, doutora em comunicação e professora universitária Rosane Borges, a cobertura do assassinato de George Floyd pelos jornais brasileiros foi errática. Ela aponta que ao mesmo tempo em que os jornais trataram o caso como consequência de racismo estrutural e policial, também individualizaram as responsabilidades pelo ocorrido. “Ora, a imprensa tem que se decidir, ou é culpa da banda podre [da polícia] ou é consequência do racismo estrutural”, disse. Isso se repete, ainda segundo ela, com os casos brasileiros como o de Beto Freitas, morto por um segurança do supermercado Carrefour em 20 de novembro de 2020, em Porto Alegre. 

Borges participou da segunda live do dia, sobre mídia e comunicação. De acordo com a comunicóloga, não é difícil observar mudanças na atuação dos principais jornais do país, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Na GloboNews, por exemplo, um time de repórteres e apresentadores negros de peso ocupou a tela das televisões brasileiras após críticas do público a um programa em que a pauta era racismo cujo convidados eram todos brancos. Para Borges, apesar da presença negra ter apresentado uma explosão nas semanas que se seguiram a morte de Floyd, o momento passou e a presença negra arrefeceu. 

Diferente da imprensa americana, a brasileira não dá nome às situações que envolvem racismo e pessoas negras, na avaliação de Yasmin Santos, jornalista e editora-assistente do Nexo Jornal. 

“A imprensa americana dá nomes às coisas. A imprensa brasileira usa indicadores sociais como ‘homem negro’ para os EUA, mas e o Brarsil? No mesmo mês da morte de Floyd tivemos João Pedro, que só ganhou destaque depois da morte de Floyd. Nós não temos casos no Brasil? A taxa de letalidade policial no nosso país é muito superior a dos EUA. Em 2019, a polícia brasileira matou 17x mais que a americana.” 

Mas afinal, o que há de diferente na morte de Floyd que causou comoção e levou quase 50 países a registrarem protestos do Black Lives Matter? 

Para Manoel Soares, jornalista, apresentador do É de Casa na TV Globo e cofundador da Cufa (Central Única das Favelas), uma das possibilidades é a brutalidade. “Quando pessoas que estão acreditando na sua humanização veem uma pessoa parecida com elas sendo abatida como um animal, isso gera a comoção que vimos. Não conseguimos respirar junto com Floyd. O sufocamento, a chicotada do meu ancestral, foi passada geneticamente para mim”, disse. 

O apresentador sugere que a morte de Floyd comoveu também tantas pessoas brancas ao redor do mundo porque “quando o branco viu de maneira explicita a crueldade quase instantanea praticada por alguém que parecia com eles [contra um homem negro], o povo branco viu a selvageria que recai sobre nós. Eles olharam para o monstro e viram que se parece com seus tios, avós, irmãos”.

A morte de Floyd parece ter sido um novo estopim para novas mudanças há tanto tempo exigidas pelas populações negras americana e brasileira. No ambito legal, por exemplo, a condenação de Derek Chauvin, ainda sem sentença, pelo assassinato de Floyd pode mudar a maneira como casos similares serão julgados. 

O tema foi assunto da terceira live do dia, sobre sistema judiciário e as semelhanças e diferenças legais entre o Brasil e os EUA. Felipe Freitas, pesquisador do Núcleo de Justiça Racial da FGV, foi o convidado para a conversa.

Cena da live Vidas Negras Importam - Sistema Judiciário com Felipe Freitas - Foto: Matheus Moreira
Cena da live Vidas Negras Importam – Sistema Judiciário com Felipe Freitas – Foto: Matheus Moreira

Para Freitas, uma das diferenças legais mais significativas entre os dois países no que se refere à questão racial é a rapidez com que o caso George Floyd teve um desfecho. “É uma justiça que consegue dar respostas em uma velocidade diferente da que temos no Brasil. E isso faz toda a diferença, pois um direito que tarda tem pouca ou nenhuma efetividade na vida concreta das pessoas”, diz.

A dificuldade de visibilizar as conquistas que o movimento negro consegue na institucionalidade faz com que vejamos com muito mais destaque a Lei George Floyd do que, por exemplo, a mobilização do Jacarezinho após a ocorrência da chacina, segundo o pesquisador.

Além disso, Freitas aponta que falta inteligência e preparo da polícia e sugere que a situação seja contornada pelo melhor aparato legal. 

Em dezembro de 2020, o Conselho Federal da OAB aprovou duas iniciativas importantes para as próximas eleições da entidade: a paridade de gênero e a política de cotas raciais de 30% para pretos e pardos. Segundo Freitas, a iniciativa é relevante, mas há o risco do percentual se transformar em um teto para a presença de negros nesses conselhos.

“As políticas de cotas são sempre uma obrigação e nada mais. A pergunta seguinte que precisa ser feita é: o que as instituições farão com isso? O que a OAB vai fazer para estar a altura das mulheres e homens negros que ingressam e contribuem para o seu aprimoramento?”, conclui Freitas.

Na cultura, negros conquistaram espaço cantando suas realidades em ritmos historicamente relegados às periferias, mas que ganham, graças a internet, novos públicos de norte a sul. 

É o caso do DJ e funkeiro Rennan da Penha, um dos idealizadores do tradicional Baile da Favela, que é mencionado em muitos versos de funk, e que participou da última live do dia, conduzida pelo repórter Amon Borges. Para ele, a música abre portas.

Rennan lembra que a violência é algo pelo que ele passa há anos. “Entra ano e sai ano e nada muda […] Quem é da comunidade sabe que a gente vive em busca da paz”, afirma. “O que aconteceu com George Floyd, da abordagem agressiva, já aconteceu com amigos, aconteceu comigo. Isso só ganhou destaque depois que vimos o que aconteceu com Floyd de forma brutal”, diz o funkeiro.

Cena da live Vidas Negras Importam - Cultura com Amon Borges, Karol Conká e Rennan da Penha - Foto: Matheus Moreira/Folhapress
Cena da live Vidas Negras Importam – Cultura com Amon Borges, Karol Conká e Rennan da Penha – Foto: Matheus Moreira/Folhapress

A rapper Karol Conká diz também acreditar na arte como oportunidade para conquista de espaços por negros. Ambos os cantores, no entanto, ressaltam que, apesar de haver maior presença de negros no cenário artístico, ainda há um longo caminho a ser percorrido. 

“Nossa vivência em forma de arte é nossa arma, por assim dizer. A música, além de abrir portas, ela faz a mente chegar além do que a vista alcança. […] As redes sociais colaboram muito para isso, para ocuparmos esses espaços”, diz Karol Conká. 

“Nós sabemos muito mais sobre os brancos do que eles sabem sobre nós, os negros. Eles tentam nos moldar para aparecer na mídia, para ter empregos”, diz a curitibana. “O nosso jeito negro não cabe nesses lugares e por isso temos que falar sobre isso. Temos vivências que não estão nos livros, não são ensinadas nos colégios”, afirma a rapper, que trabalha em um novo álbum após o confinamento no BBB 21.

Texto: Matheus Moreira, Priscila Camazano, Amon Borges e Jairo Malta

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Um ano da morte de George Floyd: Folha fará quatro lives no Instagram nesta terça (25) https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/05/24/um-ano-da-morte-de-george-floyd-folha-fara-quatro-lives-no-instagram-nesta-terca-25/ https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/2021/05/24/um-ano-da-morte-de-george-floyd-folha-fara-quatro-lives-no-instagram-nesta-terca-25/#respond Mon, 24 May 2021 18:44:32 +0000 https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/Floyd-300x215.jpg https://vidasnegrasimportam.blogfolha.uol.com.br/?p=20 A Folha realizará nesta terça (25) uma série de lives no Instagram para discutir sistema penitenciário, mídia e comunicação, sistema judiciário e cultura. Os temas serão abordados sob o prisma do assassinato de George Floyd. 

Há um ano, em 25 de maio de 2020, o mundo viu, por 9 minutos e 29 segundos, Floyd ser morto por um policial branco, Derek Chauvin, em Minneapolis, nos EUA. 

Não é exagero dizer que o assassinato impactou centenas de milhares de pessoas em todo o planeta. Pesquisadores, advogados, artistas e repórteres convidados discutirão se o impacto se traduziu em mudanças pontuais ou estruturais. 

Como a arte reagiu à morte de Floyd? O julgamento de Chauvin tem mesmo o poder de mudar a forma como casos de violência policial por racismo são julgados nos EUA? E no Brasil? Há perspectivas de mudanças no sistema judicial? E no sistema penitenciário? Os jornais mudaram a forma de abordar violência de Estado contra a população negra? Se sim, o que mudou? Se não, por que não? E as mídias sociais? Telas pretas escurecendo as timelines do Instagram são protesto ou busca por acalmar a própria consciência? Debates sobre temas complexos nas redes são frutíferos ou vazios de significado? 

Diante de questões tão múltiplas e complexas, Jairo Malta, fotógrafo e designer da Folha, e os repórteres Amon Borges, Priscila Camazano e Matheus Moreira, montaram um time de peso para esse 25 de maio. Confira os horários das lives, temas e convidados abaixo.

 

14h – Sistema penitenciário

  • Jairo Malta – designer, fotógrafo e autor do blog Sons da Perifa na Folha
  • Afro X – cantor, compositor do 509-E, que leva o nome da cela em que ficou preso no Carandiru 
  • Preto Zezé – criador e presidente da Cufa (Central Única das Favelas), empresário e produtor artístico
  • Joel Luiz Manoel –  advogado de Jacarezinho, palestrante e membro da CDH/RJ
Arte: Jairo Malta/Folhapress

15h30 – Mídia e comunicação

  • Matheus Moreira – repórter e autor do blog Vidas Negras Importam na Folha; Cofundador do Prêmio Neusa Maria de Jornalismo para negros, indígenas e pessoas trans
  • Rosane Borges –  jornalista, doutora e mestre em ciências da comunicação pela USP, professora colaboradora do Colabor da ECA-USP. Ex-coordenadora nacional do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), da Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura. 
  • Yasmin Santos – jornalista pela UFRJ e pós-graduanda em direitos humanos e responsabilidade social pela PUC-RS. É editora-assistente do Nexo Jornal e foi repórter da revista piauí
  • Manoel Soares –  jornalista e apresentador do programa É de Casa, na TV Globo. Ativista social e cofundador da Central Única das Favelas.
Arte: Jairo Malta/Folhapress

18h – Sistema judiciário

  • Priscila Camazano – repórter da Folha, é formada em ciências sociais pela PUC-SP
  • Thiago Amparo – advogado, é professor de direito internacional e direitos humanos na FGV Direito SP. Doutor pela Central European University (Budapeste), escreve sobre direitos e discriminação. Colunista da Folha.
  • Valéria Lúcia dos Santos – advogada cível.
Arte: Jairo Malta/Folhapress

21h – Cultura

  • Amon Borges – repórter da Folha e autor dos blog Inteligência de Mercado e Lineup no jornal
  • Karol Conká – cantora
  • Rennan da Penha – DJ de funk, que foi preso acusado de associação com o tráfico
Arte: Jairo Malta/Folhapress
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