Um ano da morte de George Floyd: Folha fará quatro lives no Instagram nesta terça (25)
A Folha realizará nesta terça (25) uma série de lives no Instagram para discutir sistema penitenciário, mídia e comunicação, sistema judiciário e cultura. Os temas serão abordados sob o prisma do assassinato de George Floyd.
Há um ano, em 25 de maio de 2020, o mundo viu, por 9 minutos e 29 segundos, Floyd ser morto por um policial branco, Derek Chauvin, em Minneapolis, nos EUA.
Não é exagero dizer que o assassinato impactou centenas de milhares de pessoas em todo o planeta. Pesquisadores, advogados, artistas e repórteres convidados discutirão se o impacto se traduziu em mudanças pontuais ou estruturais.
Como a arte reagiu à morte de Floyd? O julgamento de Chauvin tem mesmo o poder de mudar a forma como casos de violência policial por racismo são julgados nos EUA? E no Brasil? Há perspectivas de mudanças no sistema judicial? E no sistema penitenciário? Os jornais mudaram a forma de abordar violência de Estado contra a população negra? Se sim, o que mudou? Se não, por que não? E as mídias sociais? Telas pretas escurecendo as timelines do Instagram são protesto ou busca por acalmar a própria consciência? Debates sobre temas complexos nas redes são frutíferos ou vazios de significado?
Diante de questões tão múltiplas e complexas, Jairo Malta, fotógrafo e designer da Folha, e os repórteres Amon Borges, Priscila Camazano e Matheus Moreira, montaram um time de peso para esse 25 de maio. Confira os horários das lives, temas e convidados abaixo.
14h – Sistema penitenciário
- Jairo Malta – designer, fotógrafo e autor do blog Sons da Perifa na Folha
- Afro X – cantor, compositor do 509-E, que leva o nome da cela em que ficou preso no Carandiru
- Preto Zezé – criador e presidente da Cufa (Central Única das Favelas), empresário e produtor artístico
- Joel Luiz Manoel – advogado de Jacarezinho, palestrante e membro da CDH/RJ
15h30 – Mídia e comunicação
- Matheus Moreira – repórter e autor do blog Vidas Negras Importam na Folha; Cofundador do Prêmio Neusa Maria de Jornalismo para negros, indígenas e pessoas trans
- Rosane Borges – jornalista, doutora e mestre em ciências da comunicação pela USP, professora colaboradora do Colabor da ECA-USP. Ex-coordenadora nacional do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), da Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura.
- Yasmin Santos – jornalista pela UFRJ e pós-graduanda em direitos humanos e responsabilidade social pela PUC-RS. É editora-assistente do Nexo Jornal e foi repórter da revista piauí
- Manoel Soares – jornalista e apresentador do programa É de Casa, na TV Globo. Ativista social e cofundador da Central Única das Favelas.
18h – Sistema judiciário
- Priscila Camazano – repórter da Folha, é formada em ciências sociais pela PUC-SP
- Thiago Amparo – advogado, é professor de direito internacional e direitos humanos na FGV Direito SP. Doutor pela Central European University (Budapeste), escreve sobre direitos e discriminação. Colunista da Folha.
- Valéria Lúcia dos Santos – advogada cível.
21h – Cultura
- Amon Borges – repórter da Folha e autor dos blog Inteligência de Mercado e Lineup no jornal
- Karol Conká – cantora
- Rennan da Penha – DJ de funk, que foi preso acusado de associação com o tráfico